Período Composto Por Subordinação – Toda Matéria: mergulhe nesse universo gramatical e desvende os mistérios das orações subordinadas. Vamos explorar os diferentes tipos de orações – substantivas, adjetivas e adverbiais – analisando suas classificações, funções sintáticas e a importância das conjunções e pronomes relativos na construção de períodos complexos e ricos em significado. Prepare-se para dominar a arte de analisar sintaticamente períodos compostos por subordinação, identificando com precisão a oração principal e as subordinadas, compreendendo a relação entre elas e desvendando a estrutura completa da frase.

Dominar o período composto por subordinação é fundamental para uma escrita precisa e expressiva. Através de exemplos práticos e explicações claras, vamos desmistificar esse tema, mostrando como identificar e classificar as diferentes orações, entender o papel das conjunções e pronomes relativos e, finalmente, realizar uma análise sintática completa e eficiente. Aprenderemos a identificar a hierarquia das orações, compreendendo como elas se inter-relacionam para construir um sentido completo e coeso.

Tipos de Orações Subordinadas em Períodos Compostos

A classificação das orações subordinadas em períodos compostos por subordinação se baseia na função sintática que desempenham em relação à oração principal. Compreender essas funções é crucial para a análise sintática e a interpretação correta do sentido da frase. As principais classificações são as orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais, cada uma com suas próprias subclassificações e peculiaridades.

Orações Subordinadas Substantivas

As orações subordinadas substantivas desempenham a função de um substantivo na oração principal. Assim, podem ocupar as mesmas posições sintáticas que um substantivo, como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto ou predicativo. Sua principal característica é poder ser substituída por um pronome substantivo (ele, ela, isso, etc.) sem alteração significativa do sentido.

  • Subjetivas: Funcionam como sujeito da oração principal. Exemplo: É importante que você estude. (A oração “que você estude” é sujeito de “é importante”).
  • Objetivas Diretas: Funcionam como objeto direto da oração principal. Exemplo: Eu acredito que ele vencerá. (A oração “que ele vencerá” é objeto direto de “acredito”).
  • Objetivas Indiretas: Funcionam como objeto indireto da oração principal. Exemplo: Ele precisa de que o ajudem. (A oração “de que o ajudem” é objeto indireto de “precisa”).
  • Completivas Nominais: Completam o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) na oração principal. Exemplo: Tenho certeza de que ele virá. (A oração “de que ele virá” completa o sentido do nome “certeza”).
  • Apositivas: Funcionam como aposto de um termo da oração principal. Exemplo: Só desejo uma coisa: que todos sejam felizes. (A oração “que todos sejam felizes” é aposto de “coisa”).
  • Predicativas: Funcionam como predicativo do sujeito da oração principal. Exemplo: Meu desejo é que você seja feliz. (A oração “que você seja feliz” é predicativo do sujeito “meu desejo”).

Orações Subordinadas Adjetivas

As orações subordinadas adjetivas desempenham a função de um adjetivo, qualificando um substantivo ou pronome da oração principal. Elas são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, cujo, onde, como, quando).

  • Restritivas: Limitam ou especificam o sentido do substantivo que modificam. Exemplo: A casa que comprei é pequena. (A oração “que comprei” restringe o sentido de “casa”, indicando qual casa se trata).
  • Explicativas: Acrescentão uma informação adicional sobre o substantivo, sem restringir seu sentido. Geralmente são separadas por vírgulas. Exemplo: O Brasil, que é um país tropical, tem uma grande biodiversidade. (A oração “que é um país tropical” acrescenta uma informação sobre o Brasil, mas não o define).

Orações Subordinadas Adverbiais, Período Composto Por Subordinação – Toda Matéria

As orações subordinadas adverbiais desempenham a função de um advérbio, modificando o verbo, o adjetivo ou outro advérbio da oração principal, expressando circunstâncias de tempo, lugar, modo, causa, consequência, condição, concessão, comparação, finalidade, proporção.

Tipo de Oração Classificação Exemplo Função Sintática
Adverbial Temporal Indica tempo Quando cheguei, todos já haviam saído. Circunstância de tempo
Adverbial Local Indica lugar Onde há fumaça, há fogo. Circunstância de lugar
Adverbial Modal Indica modo Ele agiu como lhe ensinaram. Circunstância de modo
Adverbial Causal Indica causa Como estava doente, faltou à escola. Circunstância de causa
Adverbial Consecutiva Indica consequência Estava tão cansado que dormiu imediatamente. Circunstância de consequência
Adverbial Condicional Indica condição Se chover, ficaremos em casa. Circunstância de condição
Adverbial Concessiva Indica concessão Embora estivesse frio, fomos à praia. Circunstância de concessão
Adverbial Comparativa Indica comparação Ele corre como um atleta. Circunstância de comparação
Adverbial Final Indica finalidade Estudou muito para que pudesse passar no vestibular. Circunstância de finalidade
Adverbial Proporcional Indica proporção À medida que o tempo passava, a ansiedade aumentava. Circunstância de proporção

Conjunções e Pronomes Relativos em Períodos Compostos por Subordinação

A ligação entre orações em períodos compostos por subordinação é fundamental para a compreensão do sentido global da frase. Essa ligação é estabelecida principalmente por meio de conjunções subordinativas e pronomes relativos, cada um com sua função específica e contribuindo para a coesão textual. Compreender suas diferenças e aplicações é crucial para a análise sintática e semântica de períodos complexos.Conjunções subordinativas e pronomes relativos desempenham papéis distintos, mas complementares, na construção de períodos compostos por subordinação.

As conjunções subordinativas conectam orações, indicando a relação semântica entre elas – seja de causa, consequência, condição, concessão, finalidade, tempo, comparação, etc. Já os pronomes relativos, além de conectarem as orações, desempenham uma função sintática na oração subordinada, substituindo um termo da oração principal. Essa substituição evita a repetição desnecessária de palavras, tornando a escrita mais elegante e concisa.

Tipos de Conjunções Subordinativas e seus Valores Semânticos

As conjunções subordinativas se classificam de acordo com o tipo de relação que estabelecem entre as orações. Essa classificação não é rígida, e algumas conjunções podem apresentar mais de um valor semântico dependendo do contexto. A seguir, alguns exemplos de tipos e seus valores semânticos:

  • Conjunções subordinativas causais: Expressam a causa ou razão do que é declarado na oração principal. Exemplos: porque, como, visto que, já que, uma vez que, porquanto. Exemplo de período: ” Como estava chovendo, o jogo foi adiado.
  • Conjunções subordinativas consecutivas: Indicam a consequência do que é afirmado na oração principal. Exemplos: que (após tão, tanto, tal, tamanho), de modo que, de sorte que, de forma que. Exemplo de período: ” Choveu tanto que as ruas ficaram alagadas.
  • Conjunções subordinativas condicionais: Expressam uma condição para que o fato da oração principal ocorra. Exemplos: se, caso, contanto que, desde que, a menos que. Exemplo de período: ” Se você estudar, será aprovado.
  • Conjunções subordinativas concessivas: Indicam uma concessão ou oposição em relação à oração principal, ou seja, admitem uma circunstância contrária ao que se afirma na oração principal. Exemplos: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, apesar de que. Exemplo de período: ” Embora estivesse cansado, ele terminou o trabalho.
  • Conjunções subordinativas conformativas: Indicam conformidade ou acordo com o que se afirma na oração principal. Exemplos: conforme, segundo, como. Exemplo de período: ” Conforme o previsto, a reunião foi produtiva.
  • Conjunções subordinativas comparativas: Estabelecem uma comparação entre o que se afirma nas duas orações. Exemplos: como, que (após mais, menos, melhor, pior), do que. Exemplo de período: ” Ela canta melhor do que sua irmã.
  • Conjunções subordinativas finais: Indicam a finalidade ou o objetivo do que se afirma na oração principal. Exemplos: para que, a fim de que, que. Exemplo de período: ” Estudei muito para que pudesse passar no vestibular.
  • Conjunções subordinativas temporais: Indicam o tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. Exemplos: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que. Exemplo de período: ” Assim que o professor chegou, a aula começou.

Pronomes Relativos e suas Funções em Períodos Compostos por Subordinação

Os pronomes relativos (que, quem, qual, cujo, onde, como) introduzem orações subordinadas adjetivas, que funcionam como adjetivos, qualificando um substantivo da oração principal. Eles conectam as orações e, simultaneamente, substituem um termo da oração principal, evitando repetições. A escolha do pronome relativo depende da função sintática que ele desempenha na oração subordinada.

  • “Que”: Pronome relativo de uso amplo, podendo substituir substantivos e adjetivos. Exemplo: ” A casa que comprei é linda.” (“que” substitui “casa” e funciona como sujeito de “é linda”).
  • “Quem”: Refere-se a pessoas e funciona como sujeito ou objeto. Exemplo: ” A pessoa quem encontrei era minha amiga de infância.” (“quem” substitui “pessoa” e funciona como objeto de “encontrei”).
  • “Qual”: e suas variações (“Quais”, “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as quais”) são usados para substituir substantivos, podendo funcionar como sujeito, objeto, complemento nominal, etc. Exemplo: ” O livro, do qual falei, está esgotado.” (“do qual” substitui “livro” e funciona como complemento nominal de “falei”).
  • “Cujo”: Indica posse e seu antecedente é o possuidor. Exemplo: ” Vi o aluno cujo caderno estava rasgado.” (“cujo” substitui “do aluno” e relaciona-se com “caderno”).
  • “Onde”: Refere-se a lugar. Exemplo: ” A cidade onde moro é tranquila.” (“onde” substitui “cidade” e funciona como adjunto adverbial de lugar).
  • “Como”: Refere-se a modo ou maneira. Exemplo: ” Ele explicou como resolver a questão.” (“como” substitui “maneira” e funciona como adjunto adverbial de modo).

Exemplos de Períodos Compostos por Subordinação com Conjunções e Pronomes Relativos

Para ilustrar a aplicação das conjunções e pronomes relativos, apresentamos alguns exemplos:

  • Conjunção Causal + Pronome Relativo:Como a chuva estava forte, a casa onde morava ficou alagada.” (causal: “Como”; relativo: “onde”).
  • Conjunção Condicional + Conjunção Consecutiva:Se você estudar bastante, de modo que domine o conteúdo, terá sucesso na prova.” (condicional: “Se”; consecutiva: “de modo que”).
  • Conjunção Temporal + Pronome Relativo:Quando cheguei ao local, vi o carro que havia sido roubado.” (temporal: “Quando”; relativo: “que”).
  • Conjunção Concessiva + Conjunção Comparativa:Embora estivesse cansado, ele trabalhou mais do que todos.” (concessiva: “Embora”; comparativa: “do que”).

Análise Sintática de Períodos Compostos por Subordinação: Período Composto Por Subordinação – Toda Matéria

A análise sintática de períodos compostos por subordinação requer um olhar atento para a estrutura hierárquica das orações, identificando a oração principal e as orações subordinadas que a complementam ou modificam. Compreender a função sintática de cada oração subordinada é crucial para uma análise completa e precisa. Este processo envolve a identificação das conjunções e pronomes relativos que conectam as orações, bem como a análise da dependência sintática entre elas.A análise sintática de um período composto por subordinação inicia-se com a identificação da oração principal, aquela que possui sentido completo por si só e não depende sintaticamente de outra.

As orações subordinadas, por sua vez, dependem sintaticamente da principal e exercem diferentes funções sintáticas dentro do período. Essas funções podem ser substantivas (sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo), adjetivas (adjunto adnominal) ou adverbiais (adjunto adverbial).

Identificação da Oração Principal e das Orações Subordinadas

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Para identificar a oração principal, buscamos a oração que expressa a ideia central do período e que não está introduzida por uma conjunção subordinativa ou pronome relativo. As orações subordinadas, por sua vez, são introduzidas por essas conjunções ou pronomes e complementam o sentido da oração principal. Por exemplo, no período “Espero que você venha”, “Espero” é a oração principal, enquanto “que você venha” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, pois complementa o sentido do verbo “esperar”.

Identificação da Função Sintática de Cada Oração Subordinada

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A função sintática de uma oração subordinada depende de sua relação com a oração principal. Orações subordinadas substantivas desempenham funções típicas de substantivos, como sujeito, objeto direto, etc. Já as orações subordinadas adjetivas funcionam como adjetivos, qualificando um substantivo na oração principal. As orações subordinadas adverbiais, por sua vez, atuam como adjuntos adverbiais, modificando o verbo da oração principal, indicando circunstâncias de tempo, lugar, modo, causa, etc.

No exemplo anterior, a oração “que você venha” funciona como objeto direto da oração principal. Outro exemplo: “A casa onde nasci é pequena”

“onde nasci” é oração subordinada adjetiva, funcionando como adjunto adnominal de “casa”.

Esquema Passo a Passo para Análise Sintática de Períodos Compostos por Subordinação

Para realizar uma análise sintática completa, um esquema passo a passo pode ser útil:

1. Identificação das orações

Dividir o período em orações, delimitando o início e o fim de cada uma.

2. Identificação da oração principal

Determinar qual oração é independente sintaticamente e possui sentido completo.

3. Identificação das orações subordinadas

Identificar as orações dependentes, observando as conjunções subordinativas ou pronomes relativos.

4. Classificação das orações subordinadas

Classificar cada oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial), especificando seu tipo (ex: substantiva subjetiva, adjetiva restritiva, adverbial temporal).

5. Identificação da função sintática de cada oração subordinada

Determinar a função que cada oração subordinada desempenha na oração principal (sujeito, objeto direto, adjunto adverbial, etc.).

6. Análise da relação entre as orações

Descrever a relação de dependência entre as orações, mostrando como elas se conectam e contribuem para o sentido global do período.Utilizando este esquema, a análise se torna sistemática e eficiente, permitindo uma compreensão profunda da estrutura e do significado do período composto por subordinação.

Ao final desta jornada pela gramática, você terá uma compreensão completa dos períodos compostos por subordinação. Será capaz de identificar e classificar diferentes tipos de orações, entender o funcionamento das conjunções e pronomes relativos, e realizar uma análise sintática precisa. Mais do que isso, você terá aprimorado sua capacidade de escrita e interpretação textual, garantindo maior clareza, precisão e expressividade em seus textos.

A prática constante é a chave para o domínio deste conteúdo, então, continue explorando e aplicando seus novos conhecimentos!

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Last Update: November 14, 2024